quinta-feira, 7 de maio de 2009

Heroes sobrevive!

Um alento. Heroes enfim conseguiu finalizar um capítulo de maneira satisfatória. Quem conhece sabe, a grande série da primeira temporada se tornou a mais broxante e decepcionante história da TV americana. É sério, de tão ruim ficava até engraçado. Mas, a NBC ainda tinha uma carta na manga: o retorno de Bryan Fueller à equipe de criação.

Pra quem não sabe, Bryan Fuller é o homem responsável pelo primeiro arco de história de Heroes. Aquele lá  do "save the cherrleader, save the world". Ele voltou pra segunda metade da terceira temporada, a chamada "Fugitivies". E deu jeito na coisa.

Imagine uma série à la X-men só que mais dramática. Adicione um vilão muito do marvado, pra não falar apelão, e uma série de histórias que aos poucos se encaixam de maneira natural e eficaz. Agora, imagine uma série com tendências  Smallvillianas com zilhares de personagens perdidos em meio a uma história clichezenta e tapa buraco (lembra da greve dos roteiristas?). Incrível como a mesma série consegue mudar tanto de uma temporada pra outra.

Chega de meter pau! Bryan Fuller conseguiu o impossível e a série voltou a ser assistível. As personagens voltaram à suas origens e o elenco foi enxugado. Sem falar em Danko, personagem de Zeljko Ivanek, melhor adição à série desde seu começo. Alguns resquícios da era negra do seriado ainda estão presentes. Neguinho ganhando/perdendo/mudando de poderes continua sendo um porre, fora que alguns episódios exageram na quantidade de histórias paralelas. 

O importante é que Bryan Fuller conseguiu dar uma sobrevida à série que terá em sua quarta temporada sua hora e vez. Se você já assistiu Heroes em sua vida terrestre e não tiver absolutamente nada pra fazer, eu recomendo os últimos 14 episódios da temporada. Caso contrário baixe House que é entretenimento garantido.


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